A História do Museu da Pesca

A história do Museu de Pesca começa no século 18, quando o local foi estrategicamente escolhido para a instalação de um forte que cruzasse fogo com a Fortaleza da Barra, do outro lado do canal, afim de atuar na defesa de Santos e São Vicente.

O Forte Augusto, como foi chamado, pertencia ao Ministério da Marinha. No início, não passava de uma muralha de pedra armada com algumas peças de artilharia, e que foi totalmente destruído em 1894, com a Revolta da Armada. Somente em 1905 a Marinha termina de derrubar suas ruínas e lá constrói um prédio, inaugurado em 1908, para instalar a Escola de Aprendizes Marinheiros. Em 1931, a Marinha cede o prédio à Escola de Pesca, com o objetivo de profissionalizar a pesca na região.

Mais tarde, o prédio veio a abrigar o Instituto de Pesca, ligado ao Governo Estadual, responsável pela pesquisa e estudo da vida marinha.

O Museu de Pesca teve sua origem no antigo Gabinete de História Natural, que foi crescendo com o tempo e com o acúmulo de grande coleção de espécimes, como tubarões, arraias e outros peixes do Atlântico Sul. A incrementação do Museu de Pesca aconteceu em 1942, com a chegada de um enorme esqueleto de baleia de 23 metros, e que exigiu a derrubada das paredes de 3 salas do prédio para a sua instalação e exposição.

De 1987 a 1998, o prédio esteve fechado ao público para uma ampla reforma. Mas reabriu com uma nova disposição, salas para mostras itinerantes e temáticas e muitas novidades. De sua programação ainda constam cursos, transformando o Museu em um dos melhores meios de educação ambiental do litoral, que recebe atualmente uma média de 100 mil visitantes por ano.

O Museu de Pesca tem muitas atrações. Lá se pode encontrar espécies raras de tubarão, coleções de conchas, areias brasileiras, corais, aves marinhas, peças de arte caiçara e muito mais. Também há projeções de vídeos e palestras voltadas à vida marinha. Merecem destaque:

Ossada de Baleia Medindo 23 metros de comprimento e pesando 7 toneladas, esse esqueleto encontra-se suspenso no primeiro andar do edifício. Sua origem é de uma baleia que encalhou em Peruíbe, no ano de 1942. Um recorte no piso, com um enorme vidro, permite avistá-lo logo do andar térreo.

Sala dos Tubarões O destaque desta sala são os espécimes taxidermizados: o anequim, com cerca de 3 metros de comprimento (que encalhou em Santos no reveillon de 1998, próximo ao Canal 6) e o mangona de fundo (o segundo exemplar dessa espécie encontrado em todo o mundo). Também se poderá conhecer a anatomia de um tubarão na reprodução de um deles com as vísceras à mostra. A sala possui painéis exibindo desenhos e informações sobre a vida dos tubarões e sobre o lado econômico de sua captura (há cartilagens e sapatos feitos de couro de tubarão).

Vida Marinha Na sala da vida marinha, Inúmeras espécies de peixes que habitam rios e mares brasileiros, como a piranha e a tartaruga-marinha, que é mostrada por dentro, além de animais exóticos como o tucunaré, aves e pinguins, e do leão-marinho Macaé, que durante muito tempo encantou os visitantes do Aquário Municipal.

Coleção de Conchas e Areias - Ainda na sala da Vida Marinha, além da coleção de conchas, pode ser apreciada a coleção de areias de todo o Brasil, uma curiosidade que se encontra no Guiness Book. As areias ficam acondicionadas em vidrinhos que são expostos por região, mudando a cada temporada.

Sala Diorama Com a reprodução fiel dos ecossistemas do costão rochoso, do mangue e do fundo do mar. Utilizando resina, cola e outros materiais, artistas estão recriando o fundo do mar com suas conchas, caranguejos, estrelas-do-mar, não esquecendo de nenhum detalhe. A sala ainda está em obras e você poderá ver os artistas trabalhando. www.museudapesca.com.br/

0 comentários: