Agulhão-Bandeira

Peixe de escamas muito pequenas. Espécie pelágica, oceânica, podendo ser encontrada em águas costeiras, nos locais mais profundos. Os indivíduos são solitários, mas formam cardumes durante a época reprodutiva.

A dieta é constituída por vários organismos, desde peixes oceânicos, como dourados, atuns, peixe voador, e lulas, polvos e crustáceos. Para evitar predadores, costuma levantar a nadadeira dorsal. É um peixe altamente esportivo, proporcionando grandes lutas e saltos espetaculares. Não é muito comercial e dificilmente encontrado nos mercados.

Equipamento e isca: Na captura desta espécie são utilizados desde equipamentos de pesca oceânica até os médios/pesados para baitcasting; as linhas podem variar entre 10 a 30 libras. Iscas naturais como peixes e lulas, usadas na modalidade de corrico. Iscas artificiais, como plugs, também são eficientes.

O Agulhão Bandeira é considerado o peixe mais rápido em distâncias curtas, um exemplar avançou 91 m em três segundos, o que eqüivale a 109 Km/h. Devido a estas incríveis explosões de velocidade e a saltos espetaculares, este peixe é altamente esportivo. Sua carne é rosa bem vivo, sendo boa para sashimi e ceviche, porém de qualidade duvidosa para as demais variedades culinárias.

O “sailfish” aparece em quase todos os mares do mundo sendo mais abundante no Rio de Janeiro, Guatemala e Pinas Bay. A variedade Atlântica alcança os sessenta quilos enquanto a do Pacífico ultrapassa os cem quilos. No Brasil ocorre nas Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá a Santa Catarina).

Nome popular: Agulhão-bandeira, Agulhão-vela. Nome científico: Istiophorus albicans.

Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá a Santa Catarina).

Dica: A pescaria é mais emocionante quando o peixe é localizado na superfície da água.

1 comentários:

Anônimo disse...

Um peixe lindo, Doni,
Quem já teve oportunidade de vê-lo caçando não esquecerá jamais.
Um grande abraço