Piabanha

O nome científico da piabanha do rio Paraibuna é Brycon insignis. É um peixe de escamas prateadas e lombo escuro que tem seu habitat em rios de água doce.Alguns exemplares podem atingir até 5 kg salvo excessões. A nadadeira caudal é levemente furcada e a espécie possui também uma pequena nadadeira adiposa, localizada no dorso e na cauda. A linha lateral é bem desenvolvida, o que a torna muito arisca e sensível às mínimas variações do ambiente.

A Piabanha é um peixe raro e ameaçada de extinção, pode se encontrar esta espécie em poucos rios fluminenses e na Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul, basicamente no domínio das Ilhas Fluviais, onde ainda não existem alterações ambientais significativas, e algumas sub-bacias do Curso Médio Inferior e Baixo Curso - rios Muriaé e Pomba.

Durante o período das cheias a piabanha faz a piracema, que consiste em subir os rios durante o período de reprodução para estimular a desova. O ciclo reprodutivo costuma ter inicio no mês de Novembro e termina no mês de Fevereiro.

A fecundação dos óvulos da piabanha tem início quando as fêmeas os liberam na água. Nesse ritual de acasalamento, os machos nadam paralelamente às fêmeas e soltam seus espermatozóides fecundando grande parte dos óvulos. Depois, a incubação é realizada nas águas calmas das lagoas marginais e outras áreas de remanso, verdadeiros berçários naturais, onde os alevinos encontram alimento e refúgio.

O macho da piabanha é capaz de reproduzir a partir do segundo ano de vida, quando alcança aproximadamente 20 cm de comprimento. Na fêmea, a reprodução só começa a partir do terceiro ano de idade, quando alcança cerca de 30 cm de comprimento.

Na fase juvenil a piabanha é ictiófaga e insetívora se alimenta de peixes e insetos e eventualmente frutívora (frutas e sementes). Quando adulta, a espécie come frutos, sementes, insetos e pequenos peixes.

Além do seu alto valor comercial é considerado peixe de "primeira" pelos pescadores artesanais. A piabanha é um peixe extremamente esportivo. Muitos pescadores viajam grandes distancias apenas pelo prazer de assistir seus saltos e acrobacias, quando se sente fisgada por algum anzol.

Como a espécie se alimenta de frutos, sementes, insetos e pequenos peixes na fase adulta, uma excelente opção de pesca é usar o equipamento de mosca de numeração 3 a 6, com ninfas e moscas secas, em anzóis 10 a 16.

Também podem ser capturadas na modalidade de corrico usando-se colheres e iscas de barbela. Iscas artificiais arremessadas tanto no bait como no spin também são utilizadas na sua captura. As iscas naturais são eficientes principalmente o lambari vivo.

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